Segundo a colega xis de Letícia, da escola, um aluno que estudou na sala de aulas em que elas estudam hoje, se matou lá. Os detalhes Letícia não soube contar porque a colega também não soube falar. É por isso que a colega xis de Lelê fica sempre assombrando ela e outras amigas batendo a porta e dizendo que a alma do tal garoto ronda por lá.
A amiga de Lelê não sabe como foi a morte do garoto, mas sabe qual o motivo. A motivação foi porque ele foi reprovado. Simplesmente isso. Era um aluno relapso e não conseguiu aprovação. A dedução nos leva crer que o moleque ficou pressionado pelo volume de estudos e se sentiu sufocado com o sistema pedagógico da escola. Ou, talvez, pressionado pela própria família, que o pressionava juntamente com a escola.
Não vou atrás dessa estória pra saber se foi história. O que sabemos, de imediato, é que isso é uma fantasia construída na cabeça da amiga de Lelê somente para zoar com a galera.
E se tivesse sido verdade? Se tivesse sido verdade caberia uma investigação de qual metodologia pedagógica a escola empregava. Qual era a sistemática empregada no colégio a ponto de levar uma criana a cometer sua própria morte?
Há muitos anos atrás lembro-me de um fato real acontecido na escola militar do Rio de Janeiro, em que um aluno, na faixa de uns dez a quatorze anos, suicidou porque foi chamado a atenção no pátio repleto de estudantes pelo diretor da esocla.
Pelo fato imaginado pela colega de Lelê e pelo fato real da escola militar, ambos induz a uma reflexão sobre a metodologia adotada pelas escolas. É uma coisa que a gente não pensa quando vai matricular nossos filhos. Só se sabe que a escola pública é lenta em sua aplicação educacional e que a escola particular é melhor que a pública. Só.
Ninguém questiona, suponho, qual a metodologia que a escola em que seu filho vai estudar, emprega. Segundo um estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo, cujos dogmas são adotados por países com os piores indicadores de ensino do mundo.
Os Estados Unidos, França e Inglaterra abandonaram o construtivismo na etapa de alfabetização. O construtivismo foi relevante na década de 70, e na década seguinte os países que o adotaram começaram a abandoná-lo. E qual o motivo? O motivo foi o de que o construtivismo não se traduzia em um método claro de ensino, deixando os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos.
Se me perguntarem qual método aplicado na escola de Lelê, respondo que não sei. Só sei que tem um ritmo de estudo que aperta o calo de Lelê com tarefas escolares que muitas vezes acho que exageram. Paricularmente gostaria que as escolas de modo geral trabalhassem freneticamente o hábito da leitura com seus pupilos. Que se dedicassem mais a leitura do que à matemática, às regras de gramática e por aí vai.
Com isso, acredito que ninguém se assustaria com nada, muito menos com os espíritos mal-assombrados rondando as salas de aulas.
A amiga de Lelê não sabe como foi a morte do garoto, mas sabe qual o motivo. A motivação foi porque ele foi reprovado. Simplesmente isso. Era um aluno relapso e não conseguiu aprovação. A dedução nos leva crer que o moleque ficou pressionado pelo volume de estudos e se sentiu sufocado com o sistema pedagógico da escola. Ou, talvez, pressionado pela própria família, que o pressionava juntamente com a escola.
Não vou atrás dessa estória pra saber se foi história. O que sabemos, de imediato, é que isso é uma fantasia construída na cabeça da amiga de Lelê somente para zoar com a galera.
E se tivesse sido verdade? Se tivesse sido verdade caberia uma investigação de qual metodologia pedagógica a escola empregava. Qual era a sistemática empregada no colégio a ponto de levar uma criana a cometer sua própria morte?
Há muitos anos atrás lembro-me de um fato real acontecido na escola militar do Rio de Janeiro, em que um aluno, na faixa de uns dez a quatorze anos, suicidou porque foi chamado a atenção no pátio repleto de estudantes pelo diretor da esocla.
Pelo fato imaginado pela colega de Lelê e pelo fato real da escola militar, ambos induz a uma reflexão sobre a metodologia adotada pelas escolas. É uma coisa que a gente não pensa quando vai matricular nossos filhos. Só se sabe que a escola pública é lenta em sua aplicação educacional e que a escola particular é melhor que a pública. Só.
Ninguém questiona, suponho, qual a metodologia que a escola em que seu filho vai estudar, emprega. Segundo um estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), 60% das escolas públicas e particulares no Brasil se identificam como adeptas do construtivismo, cujos dogmas são adotados por países com os piores indicadores de ensino do mundo.
Os Estados Unidos, França e Inglaterra abandonaram o construtivismo na etapa de alfabetização. O construtivismo foi relevante na década de 70, e na década seguinte os países que o adotaram começaram a abandoná-lo. E qual o motivo? O motivo foi o de que o construtivismo não se traduzia em um método claro de ensino, deixando os professores perdidos, deteriorando o desempenho dos alunos.
Se me perguntarem qual método aplicado na escola de Lelê, respondo que não sei. Só sei que tem um ritmo de estudo que aperta o calo de Lelê com tarefas escolares que muitas vezes acho que exageram. Paricularmente gostaria que as escolas de modo geral trabalhassem freneticamente o hábito da leitura com seus pupilos. Que se dedicassem mais a leitura do que à matemática, às regras de gramática e por aí vai.
Com isso, acredito que ninguém se assustaria com nada, muito menos com os espíritos mal-assombrados rondando as salas de aulas.
2 comentários:
Outro dia reparei no riso espontâneo de uma criança pequena.
É uma daquelas coisas raras que não mais veremos quando esta mesma criança tiver passado por uma de nossas escolas...
Na adolescência, o mesmo riso- se ocorrer- já será tímido, desconfiado, nervoso...
As escolas, por mais que se queira mudar isto, serão sempre ''centros de correção/adaptação'' ( não muito diferentes de reformatórios e prisões)ao mundo terrível em que vivemos...
É por isso que eu e Maurinete estamos sempre por perto dela na orientação escolar, procurando o máximo de compreensão desse universo para não deixarmos que Lelê perca seu riso espontâneo. Vamos sempre lutar por isso.
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