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domingo, 2 de maio de 2010

Responsabilidades extremas

Fomos almoçar na residência de Valdim, meu irmão, e, quando chegamos em casa, por volta de pouco mais de 14:00 h., Lelê foi logo pedindo para ir estudar o complemento da matéria de história, pois, segundo seu planejamento, ela queria parar por volta das 19:00 h. Assim mesmo, sem ninguém pedir, ela estava querendo estudar.
Ontem a noite ela queria resolver o bloquinho do Kumon de matemática que era pra hoje. Disse que estava tão interessante que não estava se agüentando pra fazer esse dever.
Já a noite, antes de dormir, ela já havia tomado banho sem que ninguém pedisse, e, Maurinete pediu que ela já arrumasse seu uniforme escolar pra amanhã. Ela já tinha arrumado. Então Maurinete pediu que ela organizasse seu material das aulas de amanhã na mochila, e, ela já tinha feito isso há muito tempo. Disse-lhe eu que ela estava uma verdadeira “quando você vinha com a farinha eu ia com a farofa”.
A toalha de banho dela já estava estendida no varal, seus tênis já estão prontos com meias dentro pra não se atrasar amanhã para ir à escola. Em síntese, a menina estava numa aplicação que chamou nossa atenção.
Maurinete: Minha filha, - falou rindo -, o que está acontecendo com você? Num estalar de dedos você está fazendo tudo direitinho! Será que houve algum deslocamento de alguma peça em sua cabeça? Tem certeza que tá tudo normal com você? – Lelê fica só rindo.
Eu: Peraí, filhinha, deixe-me ver se você está com febre. – Coloquei a mão em sua testa e na garganta – e ela só rindo. Continuei: vem cá, filhinha, diz prá mim, o que você está querendo ganhar, diz aqui pro papai. E ela continua apenas rindo e envaidecida com sua própria eficiência.
Eu e Maurinete, boquiabertos com suas ações eficazes, estamos torcendo que esse vírus se prolongue por muitos e muitos dias, quiçá meses, mas estamos preparados também para o comum das negligências a partir de amanhã.
E assim caminha a criançada.

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