Lelê falou pra mim e Maurinete que a apresentação do trabalho sobre a leitura do livro Pescadores de Pedras, de Maga Moraes, ela tirou nota 1 (um).
Maurinete: UM!, minha filha, isso não é pouco, não?
Eu: Você não entendeu nada do que leu? Não é possível!
Lelê: Entendi tudo e tirei UM!
Antes que Lelê deixasse a gente continuar super decepcionado fez a explicação.
Lelê: Sim, tirei UM! Sabem por quê? Porque o trabalho só valia UM!
Mauri/Eu: Aaahhhh, booommm!!!!
Ufa! Nós não estávamos querendo dar bronca nela por seu insucesso, mas já iríamos questioná-la onde estava o erro, principalmente Maurinete, que acompanhou-a na leitura desse livro. Há umas três semanas elas leram-no, principalmente no carro, quando, de três a quatro vezes Maurinete foi deixar Letícia na escola, ao invés do James da van. Maurinete dispensou a van escolar exatamente para Lelê ir no carro lendo para ela, Mauri. E esse processo de se ler, ela escutando a si a estória, provocou nela, além de seu grande interesse pela a aventura das personagens, um efeito muito bom pra ela tirar essa nota máxima. Outra coisa: Maurinete a orientou para fazer fichamento do livro. Teve um domingo aí atrás que eu vi Lelê com o livro e um caderno, sentada no banco do jardim daqui de casa fazendo suas anotações.
Resultado: Hoje Lelê disse que falou pra turma, a pedido da professora, o conteúdo do livro. E aí ela começou a falar pra mim e Maurinete toda a estória dele. Nossa, senhora, eu nunca a vi falar toda a estória do livro, assim, de cabo a rabo, com riqueza de detalhes que nem Maurinete lembrava mais – eu não li. Ficou narrando cerca de uns dez minutos ou mais. Ficamos bestas. E não gaguejava, não. Era uma fala fluente. Estou falando isso não é por vaidade de pai e mãe, não. É por sua narrativa ininterrupta, bem explicadinha. A menina tava com a memória super afiada. Como recompensa já aumentei a mesada dela pra vinte reais (são quinze) e Maurinete vai bancar uma rodada de sorvete. E aí eu e Maurinete começamos a questionar:
Mauri: Por que será que pra outras matérias ela não tem essa capacidade? Por que ela não está afiada em saber o que é o PIB, reforma agrária, comércio das civilizaçoes primitivas... Esses assuntos que os livros estão pedindo para ela estudar pras provas?
Eu: Ora, tá na cara que esses temas são pedregulhos em relação à leitura desse livro que Lelê disse que amou em lê-lo. Dizem que nossa memória se prende ao que temos de interesse. PIB? Reforma agrária?... Se Lelê quer se preocupar com isso! Quer saber é de livros de aventuras, como foi esse que ela leu.
Ficamos exultantes com essa performance de Lelê. Deixo claro que Lelê não é uma aluna exemplar. Longe disso. É uma aluna mediana, sem rasgos de genialidade, com dificuldades em matemática, como a maioria dos alunos.
Em tempo. A estória do livro é: “Alexandre e Diana vivem uma aventura inesquecível. Durante as férias, eles acompanham o pai paleontólogo a um sítio arqueológico no Ceará e se descobrem em meio a uma rede de contrabando de fósseis brasileiros, envolvendo desde modestos habitantes da região até uma poderosa gangue estrangeira”.
Maurinete: UM!, minha filha, isso não é pouco, não?
Eu: Você não entendeu nada do que leu? Não é possível!
Lelê: Entendi tudo e tirei UM!
Antes que Lelê deixasse a gente continuar super decepcionado fez a explicação.
Lelê: Sim, tirei UM! Sabem por quê? Porque o trabalho só valia UM!
Mauri/Eu: Aaahhhh, booommm!!!!
Ufa! Nós não estávamos querendo dar bronca nela por seu insucesso, mas já iríamos questioná-la onde estava o erro, principalmente Maurinete, que acompanhou-a na leitura desse livro. Há umas três semanas elas leram-no, principalmente no carro, quando, de três a quatro vezes Maurinete foi deixar Letícia na escola, ao invés do James da van. Maurinete dispensou a van escolar exatamente para Lelê ir no carro lendo para ela, Mauri. E esse processo de se ler, ela escutando a si a estória, provocou nela, além de seu grande interesse pela a aventura das personagens, um efeito muito bom pra ela tirar essa nota máxima. Outra coisa: Maurinete a orientou para fazer fichamento do livro. Teve um domingo aí atrás que eu vi Lelê com o livro e um caderno, sentada no banco do jardim daqui de casa fazendo suas anotações.
Resultado: Hoje Lelê disse que falou pra turma, a pedido da professora, o conteúdo do livro. E aí ela começou a falar pra mim e Maurinete toda a estória dele. Nossa, senhora, eu nunca a vi falar toda a estória do livro, assim, de cabo a rabo, com riqueza de detalhes que nem Maurinete lembrava mais – eu não li. Ficou narrando cerca de uns dez minutos ou mais. Ficamos bestas. E não gaguejava, não. Era uma fala fluente. Estou falando isso não é por vaidade de pai e mãe, não. É por sua narrativa ininterrupta, bem explicadinha. A menina tava com a memória super afiada. Como recompensa já aumentei a mesada dela pra vinte reais (são quinze) e Maurinete vai bancar uma rodada de sorvete. E aí eu e Maurinete começamos a questionar:
Mauri: Por que será que pra outras matérias ela não tem essa capacidade? Por que ela não está afiada em saber o que é o PIB, reforma agrária, comércio das civilizaçoes primitivas... Esses assuntos que os livros estão pedindo para ela estudar pras provas?
Eu: Ora, tá na cara que esses temas são pedregulhos em relação à leitura desse livro que Lelê disse que amou em lê-lo. Dizem que nossa memória se prende ao que temos de interesse. PIB? Reforma agrária?... Se Lelê quer se preocupar com isso! Quer saber é de livros de aventuras, como foi esse que ela leu.
Ficamos exultantes com essa performance de Lelê. Deixo claro que Lelê não é uma aluna exemplar. Longe disso. É uma aluna mediana, sem rasgos de genialidade, com dificuldades em matemática, como a maioria dos alunos.
Em tempo. A estória do livro é: “Alexandre e Diana vivem uma aventura inesquecível. Durante as férias, eles acompanham o pai paleontólogo a um sítio arqueológico no Ceará e se descobrem em meio a uma rede de contrabando de fósseis brasileiros, envolvendo desde modestos habitantes da região até uma poderosa gangue estrangeira”.
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