Após a aula do Kumon vou com Lelê a uma padaria comprar uns salgadinhos para ela. É uma padaria-lanchonete. Foi ontem, sexta-feira, dia em que a gente abre mão de alimentação regular de Lelê para ela cair na gandaia, ou seja, no varejo das bobagens alimentícias, que eu também adorava quando era criança.
Estávamos na boca do caixa, numa fila. Um pai, com sua pimpolha, por trás de nós, recusa a atender o pedido da guriazinha que queria chicletes e balinhas. Ele alegava que por ela só comeria essas besteiras. Ouço o diálogo deles e falo pro pai, apontando pra Lelê, que isso, pelo visto, era geral.
O que se percebe é que é estratégico em todo ponto comercial, do supermercado à farmácia, passando por padarias, botecos, lanchonetes..., colocar esse tipo guloseima para seduzir a criançada para seduzir os pais. Estratégia de marketing, estratégia de vendas, ou sei lá que outro nome se dá a isso, só sei que é pra gurizada aporrinhar os pais a comprarem essas asneiras comestíveis. Faz parte do jogo comercial.
Não é à-toa que que os supermercados colocam os gêneros alimentícios mais no fundo das lojas, que é para a clientela passar pelos produtos de não primeiras necessidades. Ou seja, é a mesma estratégia aplicada com as crianças: seduzi-las para o supérfluo.
Sempre nos caixas estão expostos, além dos doces e que tais, jornais locais e principalmente revistas, de capas bonitas e charmosas, exatamente para seduzir os adultos. São as balinhas na boca dos marmanjos. Vejo sempre algum adulto pegando revistas semanais e folheando-as enquanto não chega sua vez. Quem sabe daí não se vende uma revista que o sujeito(a) nem estava querendo?
E aí, o que tenho que falar para Lelê que não vou comprar tudo que ela quer? Eu e Maurinete temos sempre explicado-lhe a questão do consumismo desenfreado, do consumismo pelo olhar, a tudo querer porque achou bonito, o consumismo gratuito. Ela compreende e atende, mas, é lógico, sempre tem as recaídas. E isso não é coisa exclusiva só de criança, não. É comportamento de adulto também moldado pelo consumismo exposto em nossa sociedade de consumo.
Estávamos na boca do caixa, numa fila. Um pai, com sua pimpolha, por trás de nós, recusa a atender o pedido da guriazinha que queria chicletes e balinhas. Ele alegava que por ela só comeria essas besteiras. Ouço o diálogo deles e falo pro pai, apontando pra Lelê, que isso, pelo visto, era geral.
O que se percebe é que é estratégico em todo ponto comercial, do supermercado à farmácia, passando por padarias, botecos, lanchonetes..., colocar esse tipo guloseima para seduzir a criançada para seduzir os pais. Estratégia de marketing, estratégia de vendas, ou sei lá que outro nome se dá a isso, só sei que é pra gurizada aporrinhar os pais a comprarem essas asneiras comestíveis. Faz parte do jogo comercial.
Não é à-toa que que os supermercados colocam os gêneros alimentícios mais no fundo das lojas, que é para a clientela passar pelos produtos de não primeiras necessidades. Ou seja, é a mesma estratégia aplicada com as crianças: seduzi-las para o supérfluo.
Sempre nos caixas estão expostos, além dos doces e que tais, jornais locais e principalmente revistas, de capas bonitas e charmosas, exatamente para seduzir os adultos. São as balinhas na boca dos marmanjos. Vejo sempre algum adulto pegando revistas semanais e folheando-as enquanto não chega sua vez. Quem sabe daí não se vende uma revista que o sujeito(a) nem estava querendo?
E aí, o que tenho que falar para Lelê que não vou comprar tudo que ela quer? Eu e Maurinete temos sempre explicado-lhe a questão do consumismo desenfreado, do consumismo pelo olhar, a tudo querer porque achou bonito, o consumismo gratuito. Ela compreende e atende, mas, é lógico, sempre tem as recaídas. E isso não é coisa exclusiva só de criança, não. É comportamento de adulto também moldado pelo consumismo exposto em nossa sociedade de consumo.
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