Poxa, vida, hoje o dia está maravilhoso, um sol gostoso, uma temperatura gsotosona, dia próprio pra dar um mergulho na piscina, dar umas braçadas com fôlego. Dia bom pra jogar uma cinuquinha com Lelê, pois ela é meu sparring. Dia bom pra dar uma esticada bem grande na leitura das 720 páginas do livro O Reacionário, de Nelson Rodrigues, que estou lendo a conta-gotas para não acabar rapidamente de tão gosto que está. Dia excelente pra ir a uma exposição que a EMBRAPA está apresentando e dizem que está maravilhosa, e que Maurinete está querendo muito ir. Dia propício para nós três irmos à exposição OS GÊMEOS – Vertigem, onde dois artistas irmãos apresentam telas e obras interativas que brincam com os sentidos visuais, auditivos e táteis dos visitantes. Dia bom pra tudo.
Se está tão bom, por que não ir desfrutar tudo isso? É... Mas o dever nos chama. Qual dever? O dever da escola de Lelê. Vixe Maria! Maurinete está dando uma orientação prum teste de geografia pra segunda-feira, e o pior é que temos percebidos que cada vez mais os textos desses livros são extensos, abarcando assuntos que até parece que a guria está apresentando um pré-projeto pra sua dissertação de doutorado. Eu, sinceramente, não sei se isso surte efeito prático, ou teórico, pra formação desse pessoal de hoje em dia, não. É muita, mas muita mesmo, matéria para estudar. Tenho que ajudar Lelê em um reforço em matemática, o bicho papão desde o tempo de Adão e Eva, porque o material está acumulando e estamos vendo a hora a coisa se desembestar. Ela tem que estudar inglês do colégio porque ela não se deu bem no ano passado. Ela tem que ver o conteúdo de ciências, que também é extenso, pois já está se aproximando o teste. Ela tem...
É muito conteúdo pra uma criança só. Fico até questionando se os pais não percebem isso, ou sou eu que estou subestimando a capacidade cognitiva de nossa filha. Bem, criança gosta mesmo é de brincar, isso todo mundo sabe, e, se deixássemos, Letícia ficaria só estudando e não teria mais tempo para brincar. Mas aqui em casa o que eu e Maurinete estabelecemos foi que, até as dezenove horas, mas ou menos, o que ela estudou, estudou, e ponto. Depois pode se mandar pra ir brincar com a galera na rua. De certo modo isso tem funcionado porque pelo menos ela acelera o interesse pelos estudos para poder brincar a noite.
O mundo moderno exige um volume descomunal de conhecimento e regras das pessoas que querem, simplesmente, ter uma formação, trabalhar e ser feliz. Mas será que esse mundo acelerado não irá impor essa trinca para as pessoas e fazer com que elas deixem de usufruir a vida?
Será que estou falando besteira?
Se está tão bom, por que não ir desfrutar tudo isso? É... Mas o dever nos chama. Qual dever? O dever da escola de Lelê. Vixe Maria! Maurinete está dando uma orientação prum teste de geografia pra segunda-feira, e o pior é que temos percebidos que cada vez mais os textos desses livros são extensos, abarcando assuntos que até parece que a guria está apresentando um pré-projeto pra sua dissertação de doutorado. Eu, sinceramente, não sei se isso surte efeito prático, ou teórico, pra formação desse pessoal de hoje em dia, não. É muita, mas muita mesmo, matéria para estudar. Tenho que ajudar Lelê em um reforço em matemática, o bicho papão desde o tempo de Adão e Eva, porque o material está acumulando e estamos vendo a hora a coisa se desembestar. Ela tem que estudar inglês do colégio porque ela não se deu bem no ano passado. Ela tem que ver o conteúdo de ciências, que também é extenso, pois já está se aproximando o teste. Ela tem...
É muito conteúdo pra uma criança só. Fico até questionando se os pais não percebem isso, ou sou eu que estou subestimando a capacidade cognitiva de nossa filha. Bem, criança gosta mesmo é de brincar, isso todo mundo sabe, e, se deixássemos, Letícia ficaria só estudando e não teria mais tempo para brincar. Mas aqui em casa o que eu e Maurinete estabelecemos foi que, até as dezenove horas, mas ou menos, o que ela estudou, estudou, e ponto. Depois pode se mandar pra ir brincar com a galera na rua. De certo modo isso tem funcionado porque pelo menos ela acelera o interesse pelos estudos para poder brincar a noite.
O mundo moderno exige um volume descomunal de conhecimento e regras das pessoas que querem, simplesmente, ter uma formação, trabalhar e ser feliz. Mas será que esse mundo acelerado não irá impor essa trinca para as pessoas e fazer com que elas deixem de usufruir a vida?
Será que estou falando besteira?
2 comentários:
Acho que este blog ''da Lelê'' foi a forma que você encontrou para falar ''besteira''...
Assim como o Torero, que até criou um ''sobrinho'' fictício- e as crianças adoraram...!
Fico orgulhoso você me comparar com o Torero. Quer dizer que tenho a vantagem por ser meus escritos sobre a realidade? Só falta o UOL me contratar.
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