Costumo deixar uma garrafa d’água numa mesa da biblioteca, para não ficar descendo toda hora lá na cozinha para pegar o precioso líquido para beber. Lelê observou que eu encho muito essa garrafa, o que pode derramar o h2O quando ela vai botar água no copo. Ouvindo isso, Mauri comenta ironicamente:
Mauri: Minha filha, eu ficaria muito mais satisfeita se você diminuisse um pouco mais seus banhos. Você iria economizar muito mais e o planeta agradeceria.
Lelê: Mas mãe, isso é desperdício d’água. A natureza vai agradecer se meu pai economizar água, os rios vão ficar bem felizes!
Eu: Peraí, gente. Eu não derramo uma gota d’água dessa garrafa. Se você acha que vai derramar, Letícia, então peça pr’eu botar água no seu copo!
Lelê dá por não ouvir e continua com sua pregação ecológica.
Lelê: Você já imaginou, as plantinhas bebendo uma gotinha de água que a gente perde por aí?
Eu: Sim, já imaginei. (Embarquei no discurso ecochato de Lelê). Um mundo muito mais verdinho sendo aguado pelas gotinhas de água de minha garrafa d’água. Um mundo muito mais cheio de água se não houvesse as fábricas de refrigerantes que consomem muita água para fazer refrigerantes coloridos e artificiais e estragar sua saúde e a saúde de nosso planeta. (Vi a hora Lelê falar: “não, pelamor de deus, preservem minha coca-cola!).
Com esse nível de discussão sobre a sustenção de nosso planeta, ia até propor às minhas duas meninas, participarmos de uma mesa redonha na próxima reunião de Copenhague e debatermos se as gotas d´água desperdiçadas de minha garrafa d’água e os minutos a mais do banho de Lelê afetarão ainda mais o aquecimento global a quase dois graus centígrados, o que é um absurdo, em termos de planeta.
Maurinete já havia saído da biblioteca, provavelmente por acreditar que se não estamos chegando a um acordo diplomático sobre nossos recursos hídricos caseiro, imagine aquela conferência mundial do clima em Copenhague, em dezembro do ano passado, com 194 países do mundo. Ou seja, naquela conferência eles não conferiram nada.
Lelê também se retirou da biblioteca e eu fiquei a olhar aquela garrafa d’água na mesa, e me lembrei que omiti pra Lelê o gasto d’água pra se produzir cerveja.
Mauri: Minha filha, eu ficaria muito mais satisfeita se você diminuisse um pouco mais seus banhos. Você iria economizar muito mais e o planeta agradeceria.
Lelê: Mas mãe, isso é desperdício d’água. A natureza vai agradecer se meu pai economizar água, os rios vão ficar bem felizes!
Eu: Peraí, gente. Eu não derramo uma gota d’água dessa garrafa. Se você acha que vai derramar, Letícia, então peça pr’eu botar água no seu copo!
Lelê dá por não ouvir e continua com sua pregação ecológica.
Lelê: Você já imaginou, as plantinhas bebendo uma gotinha de água que a gente perde por aí?
Eu: Sim, já imaginei. (Embarquei no discurso ecochato de Lelê). Um mundo muito mais verdinho sendo aguado pelas gotinhas de água de minha garrafa d’água. Um mundo muito mais cheio de água se não houvesse as fábricas de refrigerantes que consomem muita água para fazer refrigerantes coloridos e artificiais e estragar sua saúde e a saúde de nosso planeta. (Vi a hora Lelê falar: “não, pelamor de deus, preservem minha coca-cola!).
Com esse nível de discussão sobre a sustenção de nosso planeta, ia até propor às minhas duas meninas, participarmos de uma mesa redonha na próxima reunião de Copenhague e debatermos se as gotas d´água desperdiçadas de minha garrafa d’água e os minutos a mais do banho de Lelê afetarão ainda mais o aquecimento global a quase dois graus centígrados, o que é um absurdo, em termos de planeta.
Maurinete já havia saído da biblioteca, provavelmente por acreditar que se não estamos chegando a um acordo diplomático sobre nossos recursos hídricos caseiro, imagine aquela conferência mundial do clima em Copenhague, em dezembro do ano passado, com 194 países do mundo. Ou seja, naquela conferência eles não conferiram nada.
Lelê também se retirou da biblioteca e eu fiquei a olhar aquela garrafa d’água na mesa, e me lembrei que omiti pra Lelê o gasto d’água pra se produzir cerveja.
2 comentários:
A menina já anda dando seus primeiros passos para se tornar uma ativista do Greenpeace, e vocês vem com esta conversa fiada...
Este papo todo nada mais foi do que uma pequena amostra da tal Conferência de Copenhague...
Se esse for o desejo dela, que vá escalar navios, prédios... para estender faixas com mensagens ecológicas. Mas uma coisa é certa: ela não vai deixar de comer carne, porque a menina é uma oncinha. Nada de natureba.
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