Todo início de ano é isso: cadernos novos, livros novos, tudo novo. Então, vamos caprichar para que tudo continue novo até, pelo menos, no fim do ano, e, para que tudo fique conservado só resta cobrir, principalmente, os livros com plástico. Sobrou pra mim essa tarefa. Eu já tinha os plásticos grossos e transparentes, e comecei a cortar daqui, aparar acolá, dobrar aqui, durex colando nas pontas dos dedos e eu dando currulepe – o Aurélio não registra essa palavra: sacudir os dedos velozmente no ar para que se descole o durex das pontas dos dedos – e o bicho nada de despregar de meus dedos. O importante é que o material estará, provavelmente, protegido de dedos gordurosos de quando Lelê terminar de almoçar – num tem jeito, criança acaba esquecendo-se de lavar as mãos por mais que você oriente.
Fui encapando os livros e lembrando de quando eu era criança e tinha também meus livros cobertos para não sujá-los, até o fim do ano não digo, mas até o fim do primeiro mês... vá lá. A letra caprichada nas primeiras páginas dos cadernos Lelê disse que iria fazer, como eu também fazia. Só nos primeiros dias, lógico.
É muito agradável cheiro de livro novo.
Fui encapando os livros e lembrando de quando eu era criança e tinha também meus livros cobertos para não sujá-los, até o fim do ano não digo, mas até o fim do primeiro mês... vá lá. A letra caprichada nas primeiras páginas dos cadernos Lelê disse que iria fazer, como eu também fazia. Só nos primeiros dias, lógico.
É muito agradável cheiro de livro novo.
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