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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tarsila

• Fui pegar Lelê na escola. Sexta-feira treze. Ela, como todo supersticioso, tem receio desse dia.
LL: Pai, você num fica preocupado não?
DD: Com o que?
LL: Hoje é sexta-feira treze!
DD: Não vejo diferença em ser sexta-feira treze, quatorze, quinze... Não tenho medo de escada passar por debaixo de mim ou vice-versa.
LL: Cruz credo, pai!
• Estamos passando pela quadra 105 Sul, Lelê aponta para os tapumes de uma obra:
LL: Olá, pai, o quadro da Tarsila do Amaral!
Era um grafite.
DD: Como você sabe que é da Tarsila do Amaral?
LL: E nós da Escola Classe não fizemos um trabalho o ano passado sobre pintura!
De fato, no final do ano passado sua ex-escola fez um belo trabalho com todas as turmas do colégio. Cada turma pegou um pintor brasileiro e reproduziu suas principais obras – e expôs suas biografias - em cartolina, papel machê, etc. e mostrou em murais. Foi uma exposição coletiva vista pelos pais em uma festa de fim de ano muito legal. Dejanira, Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila, Athos Bulcão, etc. desfilaram pelos murais da escola.
DD: E você está lembrada como é o nome dessa pintura?
LL: Não.
DD: É o Abaporu
Lelê despertou-me a curiosidade e quando cheguei em casa fui pesquisar sobre o Abaporu: pintura (óleo sobre tela) de 1928. É a tela brasileira a alcançar o maior valor em um leilão: 1,5 milhão de dólares. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini e está exposta no MALBA – Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires.

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