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domingo, 8 de fevereiro de 2009

A conta da escola

Quando fomos comprar os livros de Lelê na Livraria Saraiva ela entrou no ambiente e exclamou um “hummmmm!!!!, que cheirinho gostoso!”. Referia-se ao odor de livro novo que exalava em todo ambiente. Maurinete manifestou interpretação de “essa menina realmente vai ser uma bibliotecária”. Ela, lógico, ficou toda cheia de si. A convite dela, Lelê, fomos dar um giro pelas estantes, folheando livros, observando materiais escolares, farejando a criatividade das histórias dos muitos escritores ali presentes. “Olha, pai, o Menino Maluquinho na capa do caderno!”. Em tudo quanto é material estudantil a gente encontra o Menino Maluquinho do Ziraldo. No livro de português de Lelê, tá lá ele, em tirinhas. Se a gente não toma cuidado sai atropelando esse el pibe piola por tudo quanto é folha de papel ao vento. Ziraldo: o homem-fábrica do little boy.
Os livros didáticos Lelê não tinha como escolher, mas os cadernos ela escolheu de acordo com o seu deleite atraído pelo o charme consumista das capas, retratando o estilo infantil feminino. Livro literário não foi dessa vez que compramos, a conta dos didátticos estava salgada, mas em casa ela ainda tem vários livros para ler.
Oh, santa classe média, ainda temos que comprar uma mochila, jaleco – para a aula de artes -, o livro de inglês para a Casa Thomas Jefferson, sem contar a despesa com o transporte escolar – a van de James Dean. Será que o motorista da van é fã mesmo do James Dean?

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