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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Saudades

Saudade. Não sei se é verdade, ou se é firula que dizem que esse sentimento expresso em palavra só existe no português. Bem, só sei que ela parece doer mais nas crianças. No Bar do Júnior, o tradicional bar que freqüentamos – eu/Lelê/Mauri – estávamos também com BaBel (Vanessa e Isabel) e Lelê teve seu sentimento invadido pela saudade que ficará em seu coração depois de amanhã, quando BaBel retornarão para Vitória, e ela disparou a chorar. Ela foi pro colo de Maurinete e recebeu palavras de consolo, de conforto, depois foi pro da irmã até se acalmar. A maquiagem de Ba manchou com lágrima que corria de seu olho. Se hoje está assim imagino como será a despedida. É uma situação dolorosa, mas inevitável. Parece que é o aprendizado da distância que está sendo implantado em Lelê, aprendizado nada confortável da saudade. Os poetas, os trovadores cantam e decantam a saudade, mas seria bom que ficasse apenas com eles, em suas poesias, suas canções, e não com a gente, nesse instante, na mesa de um bar, entristecendo nossos corações.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom. Calo-me, pela absoluta falta do que falar diante de um texto sintético e completo...