Acredito que os filhos procuram copiar os pais, sim. Ontem Lelê estava brincando de Maurinete, ou seja, imitando a mãe. Lelê calçou as sandálias de Mauri, pegou sua bolsa e botou pendurada no ombro e andava com os trejeitos – e exagerava no rebolado - de Maurinete fazendo compra. Para completar o quadro da brincadeira eu me passei como vendedor de loja – ela gosta quando eu participo de suas brincadeiras - e Lelê vinha em minha direção e dialogava:
LL: Bom dia.
Djandei (nome que inventei pro vendedor): Bom dia, em que posso ajudá-la?
LL/Mauri: Olha, moço, eu queria ver cerâmica porque eu estou fazendo uma reforma em casa.
Djandei: Eu tenho que saber a metragem.
LL/Mauri: Você trabalha com os produtos da Eliane? (Lelê acompanhou Mauri em compras de materiais de construção e ela já sabe o nome de várias marcas e o linguajar dos vendedores)
Djandei: Trabalho com várias marcas. Quantos metros a senhora precisa?
LL/Mauri: São cinqüenta metros quadrados. O senhor aceita cartão de crédito?
Djandei: Aceito. A entrega é pra quando?
LL/Mauri: Olha, eu vou precisar daqui a quinze dias. (Ela abre a bolsa, entrega-me o cartão, finjo que passo na máquina, ela digita a senha)
Fazia de conta que ia embora e depois retornava como se fosse outro dia:
LL/Mauri: Eu vim aqui porque o material que eu comprei ainda não chegou (falando com a voz teatralizada).
Djandei: Desculpe, senhora, é que houve um atraso na fábrica e tivemos que atrasar nossas entregas.
LL/Mauri: Então eu vou dar mais um prazo, mas estou precisando com urgência.
Djandei: Combinado.
Na profissão os filhos também querem copiar os pais, nada de novo nisso. Quando perguntamos o que Lelê quer ser quando crescer, ela responde de bate-pronto: bibliotecária. Os pais, bibliotecários, lógico que há influência.
LL: Bom dia.
Djandei (nome que inventei pro vendedor): Bom dia, em que posso ajudá-la?
LL/Mauri: Olha, moço, eu queria ver cerâmica porque eu estou fazendo uma reforma em casa.
Djandei: Eu tenho que saber a metragem.
LL/Mauri: Você trabalha com os produtos da Eliane? (Lelê acompanhou Mauri em compras de materiais de construção e ela já sabe o nome de várias marcas e o linguajar dos vendedores)
Djandei: Trabalho com várias marcas. Quantos metros a senhora precisa?
LL/Mauri: São cinqüenta metros quadrados. O senhor aceita cartão de crédito?
Djandei: Aceito. A entrega é pra quando?
LL/Mauri: Olha, eu vou precisar daqui a quinze dias. (Ela abre a bolsa, entrega-me o cartão, finjo que passo na máquina, ela digita a senha)
Fazia de conta que ia embora e depois retornava como se fosse outro dia:
LL/Mauri: Eu vim aqui porque o material que eu comprei ainda não chegou (falando com a voz teatralizada).
Djandei: Desculpe, senhora, é que houve um atraso na fábrica e tivemos que atrasar nossas entregas.
LL/Mauri: Então eu vou dar mais um prazo, mas estou precisando com urgência.
Djandei: Combinado.
Na profissão os filhos também querem copiar os pais, nada de novo nisso. Quando perguntamos o que Lelê quer ser quando crescer, ela responde de bate-pronto: bibliotecária. Os pais, bibliotecários, lógico que há influência.
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