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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Felicidade

Tem gente que está feliz porque comeu doce de banana em calda e mudou todo o seu dia, achando São Paulo, com seu agito diário, as mil maravilhas. Tem gente que está feliz por algo de bom que lhe aconteceu. Tem gente que está feliz simplesmente porque está feliz. É o casa de Lelê. Estávamos dentro de meu carro, de volta para casa, depois de uma ida ao supermercado, Lelê se volta pra mim e diz:
LL: Pai, estou muito feliz.
DD: Que bom, filhinha
Em minha racionalidade adulta, achando que para tudo tem que ter explicação lhe indago.
DD: Mas por que você está assim tão feliz?
LL: Por que estou feliz
DD: Mas qual o motivo de sua felicidade?
LL: Por nada. Estou feliz e pronto.
E acato a sua felicidade, aceito sua felicidade, acho legal sua felicidade. Mas aí, meu lado adulto racional, lógico, acredita que descobriu porque Lelê está feliz. É que nesses últimos dias Lelê está contente treinando sua flauta doce, sempre está a treinar as pautas musicais que a Escola Parque lhe deu para treino. As músicas são: Bambalalão, Pastorzinho, Asa Branca, Mulher Rendeira, Bate o Sino, Canção da Alegria (9a. Sinfonia de Beethoven).
Firulilulá pra cá, firulilulá pra cola, em casa, no carro... Repete mil vezes para eu ouvir e saber se estão corretas as notas que meus ouvidos já estão se habituando a decifrar os arranhões que as vezes sofrem quando ela dá uma escorregadela de beiço. Não dizem que a música eleva a alma? Então é por isso que Lelê está feliz, e vou mais longe, acreditando que Lelê não apenas está feliz, e, sim, Lelê é feliz.
E a final, o que é felicidade? Ih, caramba, são tantas as definições para felicidade que vou citar apenas algumas. E começo pela Grécia, o berço da sabedoria. Parece que tudo de sabido nasceu na Grécia. Ah, eu gostaria de que eu, Lelê e Maurinete tivéssemos nascido lá e tivéssemos dados conceitos sobre felicidade, como: ‘feliz é aquele que tem corpo sadio, forte, e uma alma bem formada’, como disse Tales Dudu, e ‘felicidade é a medida do prazer e a proporção da vida’, como disse Lelê Demócrito, e ‘a boa saúde, o feliz êxito da vida e o sucesso da formação individual, que constituem os elementos da felicidade, são inerentes a situação do homem no mundo e entre os outros homens’, como disse Diógenes Mauri.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu sou mais a Lelê que todos os filósofos gregos neste assunto...