Como falei ontem Lelê está na casa de sua tia Dê. Nossa casa parece que cresceu com sua ausência temporária. Maurinete pergunta-me se não estou sentindo falta de Lelê. Claro que estou, quem não estaria sentindo falta de sua filha? Ainda bem que ela voltará na próxima semana. As sextas-feiras à noite, como de praxe, eu e Lelê vamos ao apartamento de minha mãe, e ontem ela também me perguntou se não estou sentindo falta de Lelê. Ítalo, meu sobrinho, deu uma passada ontem lá no apartamento de minha mãe, viu que Letícia não estava comigo e perguntou: “cadê a pequenininha?”. Com certeza se eu estivesse passado lá no trabalho de Maurinete, à noite, antes de ir pro apê de minha mãe, como sempre faço, todos iriam perguntar-me por Lelê e se eu estaria sentindo falta dela. Ninguém pode ver-me desgarrado de Lelê que perguntam logo por ela. Estão acostumados a ver-me o tempo todo com ela pra cima e pra baixo debaixo de minha asa. Onde está Wally? Perguntava aquele livrinho que vendeu muito no Brasil, que procurava saber a localização exata de Wally. Onde está Lelê? Na biblioteca fazendo desenhos no paint do computador não está. Onde está Lelê? No home vendo Menino Maluquinho/Chaves/Luluzinha... não está. Onde está Lelê? Na cozinha bebendo leite com toddy e pão, não está. Onde está Lelê? Na rua rodando na bicicleta, não está. Onde está Lelê? Em algum lugar da casa perturbando Neide, não está. Onde está Lelê? Fazendo o dever escolar de casa não está, ufa!, ela está de férias. Onde está Lelê? Lelê está aqui em casa, em todos os cômodos de nosso coração, meu e de Maurinete.
sábado, 19 de julho de 2008
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Um comentário:
Isto é que é pai coruja...Assim dá até pena da Lelê, que não terá mais um minuto de folga pelo resto de sua vida...He, he, he...
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