Estávamos passando pela Ponte JK, fluxo pequeno de automóveis, Lelê se vira pra mim e indaga-me:
LL: Pai, como é que eles arranjam tanto número pras placas dos carros sem se atrapalhar?
DD: Devido a composição das letras que tem nas placas (nem sei se é isso mesmo).
LL: Como assim?
DD: Por exemplo: olhe ali aquela placa – indiquei a de um dos carros que ora passava por nós – com três letras você forma JGH 3423, JGH 3424. JGH 3425 e assim sucessivamente até mudar as letras com novos números (continuo chutando na explicação. Não sei como é o sistema empregado pelo DENATRAN). E você sabe, né, os números são infinitos, portanto dá pra fazer um número incontável de composição de placas.
LL: Cara, é demais os números! Eles são infinitos! As vezes eu fico pensando como é que pode ser os números serem infinitos!.
DD: É, sim, eles são infinitos. Você pode começar a contar do número ‘um’ agora e você nunca vai conseguir parar de contar.
LL: É demais, cara. Quer dizer que eles vão aí pelo céu até o infinito!
Com cara de espanto e admiração:
LL: Putisgrila, é demais!
Como me deu vontade de saber, não a matemática pura da álgebra, da geometria, que a gente sempre aprende – e depois desaprende - na escola, mas a história da matemática, a curiosidade dos que inventaram os números, a história além daquela bíblica de que pra cada ovelha que passava no cercado se colocava uma pedra representando a contagem dos animais. Segunda-feira última eu e ela revisamos o primeiro capítulo de seu livro de matemática e era exatamente sobre a origem dos números, que começou com os egípcios criando os hieroglifos com representações dos números um, dez, cem, mil. São uns desenhos bem bacaninhas que Lelê curtiu pra caramba ficar desenhando-os. Duvido que na prova de matemática que ela fez hoje tenha caído alguma coisa sobre história da matemática. Du-vi-dê-o-dó. Queimo minha língua. As provas - só com resoluções de problemas e fórmulas -, desde o meu tempo de guri, e do tempo de meus pais, são para testar a memória, e sabemos perfeitamente que memória não é sinal de inteligência, e os professores têm que dar satisfação a Secretaria de Educação com notas, ou conceitos disfarçados de notas, para serem preenchidos em suas pautas escolares.
LL: Pai, como é que eles arranjam tanto número pras placas dos carros sem se atrapalhar?
DD: Devido a composição das letras que tem nas placas (nem sei se é isso mesmo).
LL: Como assim?
DD: Por exemplo: olhe ali aquela placa – indiquei a de um dos carros que ora passava por nós – com três letras você forma JGH 3423, JGH 3424. JGH 3425 e assim sucessivamente até mudar as letras com novos números (continuo chutando na explicação. Não sei como é o sistema empregado pelo DENATRAN). E você sabe, né, os números são infinitos, portanto dá pra fazer um número incontável de composição de placas.
LL: Cara, é demais os números! Eles são infinitos! As vezes eu fico pensando como é que pode ser os números serem infinitos!.
DD: É, sim, eles são infinitos. Você pode começar a contar do número ‘um’ agora e você nunca vai conseguir parar de contar.
LL: É demais, cara. Quer dizer que eles vão aí pelo céu até o infinito!
Com cara de espanto e admiração:
LL: Putisgrila, é demais!
Como me deu vontade de saber, não a matemática pura da álgebra, da geometria, que a gente sempre aprende – e depois desaprende - na escola, mas a história da matemática, a curiosidade dos que inventaram os números, a história além daquela bíblica de que pra cada ovelha que passava no cercado se colocava uma pedra representando a contagem dos animais. Segunda-feira última eu e ela revisamos o primeiro capítulo de seu livro de matemática e era exatamente sobre a origem dos números, que começou com os egípcios criando os hieroglifos com representações dos números um, dez, cem, mil. São uns desenhos bem bacaninhas que Lelê curtiu pra caramba ficar desenhando-os. Duvido que na prova de matemática que ela fez hoje tenha caído alguma coisa sobre história da matemática. Du-vi-dê-o-dó. Queimo minha língua. As provas - só com resoluções de problemas e fórmulas -, desde o meu tempo de guri, e do tempo de meus pais, são para testar a memória, e sabemos perfeitamente que memória não é sinal de inteligência, e os professores têm que dar satisfação a Secretaria de Educação com notas, ou conceitos disfarçados de notas, para serem preenchidos em suas pautas escolares.
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