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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

É o fim!

Ontem Brasília estava com o tempo de chuva fina constante, nublado, frio, fazendo com que estivéssemos empacotados em lãs. Um clima que refletia no comportamento das pessoas.


Lelê, toda agasalhada, de meias, estava borocoxô, achando tudo uma eme por causa desse clima frio que deixa a gente frio para qualquer atividade. Ela começa a rir esmaecidamente e indago desse gélido riso, e me diz que está simplesmente zombando do tempo. Seria uma forma de se resguardar do tédio?


Lelê tinha que estudar, mesmo com a pasmaceira do tempo. Pegou o livro de História e deu uma olhadinha, e, de repente, soltou uma gargalhada, explodiu de alegria, vibrava, dava pulos, rodopiava no centro da sala, deu um soco no ar como os jogadores de futebol quando fazem um gol, e gritou um “urrruuuu!!!!”.


Estava fazendo minhas lições do curso de inglês e fiquei perplexo com sua mudança repentina de comportamento e lhe indaguei:
Eu: - “Que é isso, minha filha, o que foi que aconteceu? Nesse instante você estava down, e agora parece que ganhou na mega sena! Fale logo!”


Lelê: - “Pai, você não sabe! Olhe aqui – e apontou pro livro de História – esse é o último capítulo que eu vou estudar esse ano! Urruuu!”.


Apenas ri concordando com sua alegria. Se fosse eu, também estaria morrendo de contentamento, doido pra chegar as férias escolares.


O capítulo trata-se de “Os E.U.A. no século XIX”. Maurinete chegou para estudar com Lelê, lhe orientar, sanar suas dúvidas. Se revezam na leitura. Lelê se surpreende porque Abraham Lincoln, que acabou com a escravidão nos Estados Unidos, foi assassinado em um teatro.


Estranhou Lelê a chamada política do Big Stick (grande porrete) adotada pelos Estados Unidos. A sonoridade das palavras lhe chama a atenção, como o da Ku Klux kan, a KKK, nome de várias organizações racistas que apoiam a supremacia branca nos Estados Unidos. Ela começou a rir e perguntei-lhe do que ria e indagou-me:

Lelê: - Ku, o quê, pai?


Enquanto isso, Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, está na luta por sua reeleição, mas, pelo que se observa, a americanada tá doida pra botar o negão (como costuma se referir Arnaldo Jabor na CBN) fora da presidência. Essa questão Lelê sempre vê no Jornal Nacional, da Tv Globo, jornal que costumamos ver.


Mas Lelê não quer saber da política americana, quer é se ver livre desse livro e abraçar a causa das férias escolares.

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