
Tudo que eu falei aqui, e muito mais detalhes, a matéria de duas páginas trouxe com análises de especialistas. Mostrei a capa do jornal pra Lelê perguntando se ela gostaria que isso também fosse aplicado em sua escola e ela, naturalmente, ficou babando de inveja do Sigma, colégio que começa a adotar o tablet em uma turma no próximo ano.
Adeus aos livros impressos! Louvarão os alunos do projeto piloto. Tudo é uma questão de adaptação. Para melhor, com certeza. Não vou aqui reproduzir o que o jornal abordou, mas só reafirmar de que tudo é uma questão de adaptação, e tomo como exemplo a própria Letícia.
Quando ela tinha aí seus sete, oito anos, já estava no computador fazendo desenhos no paint, e gostava de escrever cartinhas pras suas primas e tias de Vitória-ES. Só que ela catava as letras. Passava um tempão para redigir um pequeno textinho.
Hoje fico apenas ouvindo o téc, téc, téc, que ela faz no teclado digitando sua comunicação com a galera do colégio. Ela sempre teve uma caligrafia de baixa qualidade. Já vi momentos dela me perguntar o que ela tinha escrito, nos deveres da escola, porque não estava entendendo.
Letícia será uma candidata em potencial – Letícia e sua geração – de não mais ter caligrafia, não ter mais o hábito de escrever à mão, como aliás começará a acontecer com os alunos de Indiana, Estado dos Estados Unidos. A tendência é que haja aperfeiçoamento de digitação.
O Correio Braziliense trouxe uns dados bastante reveladores, como, por exemplo, e isso chama a atenção, de que na Coréia do Sul, a partir de 2014, o material didático das escolas não será mais impresso, e em Taiwan os livros já foram substituídos por versões digitais.
Pra mim, repito, o importante é gostar de estudar, gostar de ler, gostar de ler livros, se aprimorar no conhecimento, não importando o suporte, e sim o conteúdo.
Que viva Lelê e sua geração comendo tabletes de chocolate, tablets escolares...
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