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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Palavra na medida

Depois que jantou, um pouquinho já mais tarde de pijama, sentada na cama fazendo horas na espera do sono, Lelê papeia comigo e disse que adora falar como foi o dia dela na escola para mim. Também adoro ouvi-la, mesmo ela relatando episódios que gargalha muito e eu não consigo rir de jeito nenhum.
Semana passada, ela disse que sua turma escolar estava insuportável em determinada disciplina, a galera toda estava conversando muito em sala de aula, até que o professor resolveu dar um basta naquela situação e pagou uma geral. Foi uma bronca daquelas em que o pessoal teve que engolir pianinho. Pianinho, nem tanto, porque mesmo com toda a seriedade do professor o pessol caiu na risada com a bronca do teacher.
Acontece que o prof. – ou profa., como ela e turma costuma falar – estava tão irritado(a) (não sou eu quem vai entregar aqui o nome da figura, não é?) com todo mundo que chegou a falar um palavrão de forma involuntária, permitindo gargalhada geral do pessoal. Aliás, ele(a) não chegou a falar o palavrão completo, mas meia palavra para bom entendedor, basta, como diz o ditado popular. E o que foi que o mestre(a) falou? Disse Lelê que os ouvidos atentos da tchurma só ouviu o final do tal palavão. O final foi um perceptível “ceta!”. Depois de se entreolharem a risada foi geral.
Como não se trata de um colégio de padres, e nem de freiras, a galera achou até normal, pelo que percebi das palavras de Lelê. Também pudera, tem que ter muita paciência pra aguentar os milhões de hormônios a flor da pele de uma meninada que tá na idade de, quanto mais adrenalina, mesmo que seja num discurso, tanto melhor será o clima.

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