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terça-feira, 13 de abril de 2010

Celular

Estava eu reprogramando o celular para despertar, operando-o com as duas mãos, e Lelê me observando fala para eu manusear o aparelhinho como se fosse um profissional.
Eu: Como se fosse um profissional?
Lelê: Sim.
Eu: Como assim?
Lelê: Pegando nele com uma mão só e teclando com os dedos de uma mão só. E fez a demonstração de agilidade com seus dedos de uma única mão.
Senti-me um analfabytes. Fiquei encantado porque meu celular despertou-me hoje falando. Era uma voz feminina, aveludada, às 05:30, avisando-me: “são cinco horas e trinta minutos”, falou a mocinha do celular de forma tão meiga que quase eu disse um “muito obrigado!”, mesmo estando tudo escuro e um friozinho razoável. E pela voz deduzo que é uma super gata. Com a evolução assustadora da tecnologia,tô vendo a hora a gatinha do celular despertar-me com um “acorda, duduzinho, são cinco e trinta, amor!”.
Voltando ao papo com Letícia. Disse-me ela que é recomendado aos alunos de seu colégio não levar celular pro colégio. Se o bicho tocar em sala de aula o aluno é chamado a atenção pelo professor. Se tocar mais uma vez o aparelho será recolhido e só será devolvido aos pais na próxima reunião de pais e mestres.
Lelê: Já teve gente, pai, que levou pra sala um prp (acho que foram essas letras que ela pronunciou).
Eu: Nossa! E o que é mesmo um prp?
Lelê: Ô pai, você não sabe o que é um prp? É um joguinho eletrônico. Falou ela de forma objetiva para não humilhar mais ainda minha ignorância.

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