Igreja lotada. Familiares dos catequistas em peso marcaram presença. Como sempre, crianças chorando, eu quero mamãe, criança deitada no chão alheia a tudo e a todos, inclusive aos santos. Era a oficialização da turma de catequistas que receberiam a primeira comunhão.
Máquinas fotográficas digitais, de todos os tamhos e formatos, é a nova mania. Registro de fotos torna-se comum. Que o digam os orkuts da vida na internet. E o registro por escrito, onde encontrar?
No sermão o padre diz que os catequistas devem receber Cristo como se estivessem recepcionando uma pessoa em sua casa, quando procuramos deixá-la arrumada, bonita, para as visitas. Como se fosse uma visita do Papa, uma visita de Lula, ou a visita de um professor da escola do catequista. Aproveita e dá uma bronca nos pais porque não frequentam a igreja com regularidade para trazer seus filhos também, que, com o tempo vai imitá-los.
O momento esperado: os catequistas comungam. Fiquei observando a expectativa deles. Recebem as óstias e as colocam em suas bocas. Comecei a rir porque alguns ficaram a comentar entre eles – eu estava bem pertinho deles – que o sabor da óstia não era legal ou não tinha sabor. Lógico, essa gurizada acostumada com os hamburgueres dos Mc Donalds da vida não vai sentir gosto nenhum numa óstia feita a trigo e água.
Devido a troca de comentários sobre o sabor da óstia veio a primeira bronca evangelizadora do padre. Não era pra conversar nesse momento com os colegas, e sim, com Cristo. O padre pagou geral.
Letícia falou que realmente a óstia não tinha lá esse goooosto. Maurinete observou que óstia não era tira-gosto. Eu sei do sabor da óstia porque comi muito quando era criança e adorava. Eram óstias que não estavam ainda consagradas e que dona Odília, nossa vizinha, recebia da diocese de minha cidade para selecioná-las, retirando as quebradas, as que eu e meus irmãos comíamos.
Encerrada a cerimônia. Mais fotos, filmagens, confraternizações entre todos. Ufa! O processo burocrático para se tornar um religioso oficial é longo e nem sabemos se esses pimpolhos realmente querem isso ou estão ali por livre e espontânea pressão familiar.
Máquinas fotográficas digitais, de todos os tamhos e formatos, é a nova mania. Registro de fotos torna-se comum. Que o digam os orkuts da vida na internet. E o registro por escrito, onde encontrar?
No sermão o padre diz que os catequistas devem receber Cristo como se estivessem recepcionando uma pessoa em sua casa, quando procuramos deixá-la arrumada, bonita, para as visitas. Como se fosse uma visita do Papa, uma visita de Lula, ou a visita de um professor da escola do catequista. Aproveita e dá uma bronca nos pais porque não frequentam a igreja com regularidade para trazer seus filhos também, que, com o tempo vai imitá-los.
O momento esperado: os catequistas comungam. Fiquei observando a expectativa deles. Recebem as óstias e as colocam em suas bocas. Comecei a rir porque alguns ficaram a comentar entre eles – eu estava bem pertinho deles – que o sabor da óstia não era legal ou não tinha sabor. Lógico, essa gurizada acostumada com os hamburgueres dos Mc Donalds da vida não vai sentir gosto nenhum numa óstia feita a trigo e água.
Devido a troca de comentários sobre o sabor da óstia veio a primeira bronca evangelizadora do padre. Não era pra conversar nesse momento com os colegas, e sim, com Cristo. O padre pagou geral.
Letícia falou que realmente a óstia não tinha lá esse goooosto. Maurinete observou que óstia não era tira-gosto. Eu sei do sabor da óstia porque comi muito quando era criança e adorava. Eram óstias que não estavam ainda consagradas e que dona Odília, nossa vizinha, recebia da diocese de minha cidade para selecioná-las, retirando as quebradas, as que eu e meus irmãos comíamos.
Encerrada a cerimônia. Mais fotos, filmagens, confraternizações entre todos. Ufa! O processo burocrático para se tornar um religioso oficial é longo e nem sabemos se esses pimpolhos realmente querem isso ou estão ali por livre e espontânea pressão familiar.
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