Pesquisar este blog

Seguidores

Total de visualizações de página


quarta-feira, 4 de março de 2009

Mais uma vez Pollyanna

• Por esses dias Maurinete estava batendo papo com uma amiga dela e tocou no assunto do livro de Pollyanna Moça, primeiro livro que Maurinete leu quando chegou aqui em Brasília, e falou para essa amiga que Letícia já havia lido esse livro, e gostou de montão, só que ele estava em forma resumida, livro de uma coleção para leitores principiantes. Lelê tem o filme e já viu por mais de vinte vezes. Isso não é força de expressão não. Lelê já viu o filme por mais de vinte vezes, sim senhor(a). Penso que já falei isso há muito tempo atrás. Pois bem, Maurinete trouxe o Pollyanna Moça, texto integral, para Letícia ler. Falei pra Lelê que fizesse com que esse livro se tornasse seu livro de cabeceira. Todo dia antes dela dormir pegasse no livro e desse uma lidinha, ao invés de ligar a TV. Hoje a vi na cama, antes de dormir, com o livro entre as mãos. Leu um pouco e depois me procurou para dizer que o livro estava difícil. Fui ver o que estava pegando, e vi que tinha algumas palavras que ela não estava entendendo, tipo ´imponente´, irradiar´, ´hesitante´, etc. Isso só no primeiro parágrafo do livro. Prometi-lhe que nesse próximo final de semana iríamos ler, em conjunto com Maurinete, para desarmarmos as armadilhas do texto. O livro é da editora Martin MClaret, 226 páginas. Ah, um tipo de leitura que ela gosta é a leitura em voz alta, lendo pra mim e Maurinete. É bom porque Maurinete vai corrigindo as pausas que ela tem que fazer obedecendo as pontuações e vai explicando o significado das palavras e questionando certos trechos para ver se ela está entendendo realmente a leitura.
• Deu trabalho, mas saiu as maquetes que eu e Lelê construímos como tarefa de geografia para casa. Era a construção de uma casa e um edifício em material de sucata, na altura de 10 centímetros. Fizemos em papelão, só que ultrapassamos as alturas pelo menos pelo dobro. Acredito que é porque não agüento ver aquelas casas populares, casas de pombos, que os prefeitos constroem para a classe baixa em bairros afastados das cidades brasileiras. Expliquei a Lelê, de relance, o problema habitacional da classe pobre brasileira, mas ela estava ligadona mesmo era como colar uma folha de papel em branco para dar acabamento estético às suas construções, talvez querendo me dizer de que além do tamanho a estética e a funcionalidade é inerente ao conforto de qualquer residência. Olhei pro rosto dela e percebi que ela não estava pensando nada disso que eu estava pensando que os prefeitos deveriam pensar para os moradores de casas de pombos pensarem em pessoas que pensam soluções pensadas para o conforto.

Nenhum comentário: