Na próxima semana Lelê terá provas importantes a fazer. O parafuso começou a apertar. Observei que o roteiro dos livros, e mais especificamente o de matemática e história, os que me detive a analisar o conteúdo das provas, estão sintonizados com o tempo passado e presente. O presente já abordando a evolução tecnológica que desaguou no satélite e na internet. Muito diferente de meu tempo, onde os conteúdos eram secos, centrados no espírito cientifico estrito, e a mil anos luz, provavelmente, no tempo de meus pais. Paro por aqui, porque senão cairei na vala do analfabetismo de meus avôs e bisavôs. Só sei que, Lelê estudar sozinha esse farto material, ela não daria conta de aprender muito. Para quem tinha apenas um professor há três meses e de repente se defrontar com onze professores bombardeando sua cabeça que ainda não saiu de seu primeiro decênio, não é moleza não. Em história ela está estudando os conceitos de etnocentrismo, linha do tempo, e por aí vai. A matemática está centrada no tripé de sua história, ciência pura e exemplos da realidade do estudante. Não sei se esse volume de conhecimentos é fruto natural da contemporaneidade em que requisita cada vez mais o indivíduo para a informação e fazendo com que o tempo de dedicação às bonecas, às brincadeiras, ao tempo livre seja considerado supérfluo ou, ou, ou... Sei lá que argumento contraponho a isso! Ah, já sei, não há contra-argumentação, isso é um chamamento para o espírito competitivo da chamada era da globalização. Meu deus do céu, chamem o Piaget para destrinchar a questão do tempo e o desenvolvimento intelectual da criança; os estágios do desenvolvimento intelectual da criança; a linguagem e as operações intelectuais; a práxis na criança; a vida e o pensamento do ponto de vista da psicologia experimental e da epistemologia genética.
sábado, 7 de março de 2009
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