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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

É brincadeira!

Quer ver um adulto feliz? O cardápio é extenso: sair com os amigos, beber num fim de semana, ir para a náite, ver um filme predileto, namorar, participar disso e daquilo e aquilo outro tal e etc. São muitos os verbos: sair, beber, ir, ver, namorar, participar e por aí vai na primeira, segunda e terceira conjugação. São mil programas, mil coisas. Quer ver uma criança feliz? É muito simples, resume-se a um verbo: brincar. Colocou um brinquedo nas mãos de uma criança, e pronto, seu mundo está realizado. O mundo mágico incorporado num objeto lúdico é marcante para sempre tanto pela criança em voga como para o futuro adulto que não deixou de ser criança com seus brinquedos. É isso mesmo. Tem adulto que não larga seus brinquedos que marcaram sua infância. Li no Correio Braziliense do último domingo matéria sobre brinquedos e fala de um fotógrafo de 30 anos que não se desliga de seus jogos de Nitendo, Falcon, Playmobil, He-Man, futebol de botão e álbuns de figurinhas. Mesmo com os novos jogos que surgiram no mercado o prazer dele é com os antigos. Tenho observado – na escola dela, no condomínio e na casa de amigos que tem crianças - que Lelê está abandonando as bonecas e brincando com os brinquedos que tanto os meninos quanto as meninas gostam: diabolô, bicicleta, bola, o jogo de bafo com os cards, jogos de computador – a paixão dela é pelo site do Menino Maluquinho e seus jogos interativos-, etc. Na Universidade de São Paulo – USP, tem um laboratório de brinquedos e materiais pedagógicos. É muito fera. Segundo a professora desse laboratório, Ruth Elisabeth de Martin, “além de desenvolver a linguagem, o ato de brincar ajuda na interação social, na estruturação da personalidade e na aproximação com o real”. Bem, limpando essa linguagem burocrática acadêmica, o que ela que dizer é que brincar deixa a criança feliz. A reportagem ainda afirma que “a relação com os brinquedos não se constrói a partir de um valor, mas por um tipo de carisma ainda desconhecido. Umas das provas disso está nos anúncios publicitários de brinquedos: eles parecem direcionados para os pais e não para os filhos”. E arremata com a opinião da pesquisadora Danielle Lins de Almeida: “As crianças escolhem, mas é dos pais a palavra final”. Não entendi bem o que foi dito. Esse pessoal deveria ser simples e direto como as crianças que eles analisam.

2 comentários:

Unknown disse...

''É dos pais a palavra final: sim, Lelê!''.

Lelê por Dudu disse...

Pode deixar que vou avisar pr'ela.