Estamos no térreo, na cozinha, e Letícia no andar de cima, no quarto dela. Não deu nem oito horas. Pelo converseiro ela sabe que somos nós e grita um “quem está aí” só para avisar que já acordou. Desce a escada e chega com um sorriso largo e falando “o Fluminense ganhou ontem a noite!”. Ganhou do Náutico lá dentro de Recife e canta uma esculachada na galera do Flamengo:
LL: O que eu quero é ser feliz
Pegar um flamenguista
E tirar sangue do nariz
É... e poder me orgulhar
E ter a consciência que o BOPE
Tem seu lugar
Mauri: Que é isso, minha filha!Você não ama o Fluminense?
LL: Amo.
Mauri: Então! Os flamenguistas também amam o Flamengo. Cada torcedor ama de paixão seu clube, nós devemos respeitá-los também. Você gostaria que alguém cantasse dessa forma com o Fluminense?
LL: Não.
Mauri: Então!
DD: Podemos dar uma gozada nos adversários, mas não podemos alimentar rancor, falar com raiva dos rivais. Isso é apenas um... um... sei lá... uma paixão esportiva, um divertimento. Se a gente fica falando com raiva de nossos antagonistas pode acabar virando um fuzuê danado, uma confusão como ocorre nos estádios de futebol que dá aquelas brigas horrorosas. Quando alguém falar que é flamenguista doente você fala que é fluminense sadio, e tudo bem, tudo está em paz.
Lelê ficou ouvindo-nos e, acredito, aceitando nossas ponderações. Eu falo assim, mas sei que é inevitável dar umas boas espinafradas nos flamenguistas, ou nos torcedores adversários de nosso time, quando os vemos atolados na lanterna de campeonato. Nesses momentos parece que a ética esportiva é troçar de nossos rivais e não o contrário.
LL: O que eu quero é ser feliz
Pegar um flamenguista
E tirar sangue do nariz
É... e poder me orgulhar
E ter a consciência que o BOPE
Tem seu lugar
Mauri: Que é isso, minha filha!Você não ama o Fluminense?
LL: Amo.
Mauri: Então! Os flamenguistas também amam o Flamengo. Cada torcedor ama de paixão seu clube, nós devemos respeitá-los também. Você gostaria que alguém cantasse dessa forma com o Fluminense?
LL: Não.
Mauri: Então!
DD: Podemos dar uma gozada nos adversários, mas não podemos alimentar rancor, falar com raiva dos rivais. Isso é apenas um... um... sei lá... uma paixão esportiva, um divertimento. Se a gente fica falando com raiva de nossos antagonistas pode acabar virando um fuzuê danado, uma confusão como ocorre nos estádios de futebol que dá aquelas brigas horrorosas. Quando alguém falar que é flamenguista doente você fala que é fluminense sadio, e tudo bem, tudo está em paz.
Lelê ficou ouvindo-nos e, acredito, aceitando nossas ponderações. Eu falo assim, mas sei que é inevitável dar umas boas espinafradas nos flamenguistas, ou nos torcedores adversários de nosso time, quando os vemos atolados na lanterna de campeonato. Nesses momentos parece que a ética esportiva é troçar de nossos rivais e não o contrário.
Um comentário:
Eu gostei desta musiquinha ''da Lelê''. A cantaria sem problemas, qualquer hora, a não ser pelo fato de que- nesta quinta, diante das circunstâncias- fui OBRIGADO A TORCER PELO FLAMENGO( aaaaaargh!!!!)contra o líder Grêmio...Torcedor ''secante'' é obrigado a qualquer coisa...
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