O título acima é o título do artigo do colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, de 30/07 último. Não o leio regularmente, não sou assinante de Veja, mas recebo com certa freqüência seus escritos através de meu amigo Alcindo que me envia um pacote de recortes de jornais da grande imprensa brasileira. O Alcindo, em e-mail para mim, escreveu que eu estava gugu-dadá com os escritos desse blog, como o Diogo Mainardi tem sua atenção voltada excessivamente para seus filhos. Disse o Alcindo que estávamos monotemáticos. O Alcindo tem razão, e o Diogo também. Lelê veio a ocupar todos os espaços vazios de casa, todos os espaços vazios de meu cotidiano, sufocando todos os espaços que antes eram largos, profundos nem tanto porque não tenho talento para tanto, como o Diogo que se indagava sobre Santo Agostinho quando abria um livro. Antigamente – algumas décadas atrás - realmente não era assim, os pais estavam mais para aparar arestas com a palavra final sobre nossos comportamentos com uma palmada em nosso traseiro, ou uma chinelada idem, ou, para os papais mais pedagógicos um carão – uma repreensão verbal brava. Hoje em dia não se bate mais nos filhos e o carão tem o tom da fala do senador Eduardo Suplicy. Mas voltando a Lelê. Alcindo e os prováveis leitores desse blog, se não tiverem a paciência com esse diário, para enxergar que aqui se trata de um pai bajulador, descritivo das ações de Lelê, das firulas de Lelê e de Dudu com Lelê, de imediato galgarão o blog de meu amigo Alcindo – www.alcnol.blogspot.com com reflexões sobre seu cotidiano e a coluna do Diogo Mainardi na Veja quando ele espinafra competentemente Lula e Lulistas de primeira e última hora e das horas de quando Lula estava no ABC da política. Por falar em cartilha Lelê está preocupada em fazer uma poesia sobre Brasília, dever solicitado da escola. Pai é bicho besta, já está pensando que a menina pode escrever um poema e se tornar uma Cora Coralina, Cecília Meireles ou uma Drummona. Lelê não está pensando assim e eu estou sofrendo as conseqüências da cerveja que beberei à noite.
sábado, 23 de agosto de 2008
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