Se eu não falo, se eu não reclamo, se eu não oriento, se eu não dou bronca, se eu... O pente de Lelê/Mauri estaria na escrivaninha da biblioteca; gibis estariam juntos com cds e dvds; o guarda-chuva estaria escancarado na cama; a bola suja estaria sobre o sofá; o controle remoto da tv e o telefone sem fio na bancada da pia da cozinha; o tênis sujo de areia deixaria marcas no piso da sala; o prato na sala de tv (isso já está mais controlado); a tampa da pasta de dentes já estaria sabe-se lá onde... Estava eu procurando o controle remoto do portão da garagem e, só ontem é que achei, por acaso, na bandeja de alumínio dentro do forno de fogão. Não sei quem colocou lá. Também tenho que elogiar Lelê, que de tanto a gente falar ela já não mais deixa calcinha jogada a toa, não deixa a toalha do banho jogada em qualquer lugar pois agora ela coloca no varal, e, vez por outra, ela dá uma geral nas gavetas de seu closet e nos brinquedos. É assim, assim que caminha a criançada e os adultos também. Acredito que isso de desarrumação e arrumação faz parte da criação do ser humano. Só não podemos deixar que a criança se deixe levar pro lado da bagunça e da irresponsabilidade. E quando eu era criança, como é que era?
terça-feira, 6 de maio de 2008
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