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sexta-feira, 26 de março de 2010

O caso Isabela Nardoni

Não sei se o que mais chama a atenção é o próprio crime da garota ou o estardalhaço que a imprensa faz do caso. Não temos como escapar das notícias do júri, não temos como fugir do noticiário do acontecimento, mesmo que queiramos fazer ouvidos de mercador. Não adianta insistirmos em, como a simbologia dos macaquinhos, colocarmos as mãos na boca, nos ouvidos e nos olhos. Pois bem, esse distanciamento eu pensei que era apenas eu que queria. Ledo engano. Letícia, hoje de manhã ao ligar a TV para ver o que estava passando enquanto tomava café, viu de cara pela milésima vez notícias do episódio Isabela soltar às suas vistas. Ela deu uma rabissaca e mudou de canal de imediato, como se estivesse dizendo: “droga, essa porcaria de televisão só tem isso, agora!”. Talvez ela esteja contaminada por mim que já expressei o meu repúdio por essa exploração midiática. Ela já viu que eu de imediato mudo de canal quando vejo que o noticiário é da infante paulista assassinada. Na época do ocorrido acho que talvez eu já escrevi isso aí lá pra trás, mas não faz mal por estar repetindo sobre esse assunto tão... tão... como posso dizer... tão consumista quanto a propaganda do danoninho. Esta propaganda, sim, Lelê não se cansa de ver e querer consumir.

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