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domingo, 26 de abril de 2009

Teatro de cantinga

Assim que terminamos o almoço, mesmo chovendo nessa Brasília infindável de tanta chuva, fomos ao teatro. Letícia estava muito querendo ver o Cantigas de Roda no teatro de uma escola do Sudoeste. Adeus, televisão vespertina modorrenta; adeus, leitura de jornal recheado de escândalos senatoriais; adeus, chuvas que banham o Lago Paranoá; adeus, soneca digestiva de lasanha; adeus continuidade de minha leitura do História do Cerco de Lisboa do José Saramago; adeus, sessão cinematográfica em dvd de Lelê do A Era do Gelo 1 – acredito que já pela sexta vez, no mínimo; adeus, possível caminhada numa tarde provável de sol de Maurinete pela ruas sobe-e-desce do nosso condomínio. Ih, caramba, a chuva está aumentando mas mesmo assim fomos ao teatro infantil. Dezesseis atores – crianças e adolescente – encenaram a costura de textos sobre cantigas de roda. Se essa fosse minha... Atirei o pau no gato... O primeiro, foi Maria... ... A idéia foi genial, a interpretação dos atores amadores melhor ainda, e o aconchego do teatro pequeno de uma escola foi legal. Lelê adorou, não parava de falar sobre a peça quando já estávamos de retorno para casa. Muitos pais com seus pimpolhos com certeza se identificaram com as canções e, os pimpolhos, se não são cantigas de sua época, mesmo assim gostaram pela dinâmica do espetáculo e o humor presente da peça. A molecada de atores e atrizes, alunos de teatro da Escola Moraes Rego e dessa escola do Sudoeste, mandaram o recado convincentemente. O diretor é o professor da disciplina de teatro de Lelê em sua escola. O cara realmente é bom, pois pra pegar essa gurizada e fazer com que ela desse esse show é porque sabe trabalhar com jovens. Lelê já tava querendo ver a peça mais uma vez. Pela reação do público de casa cheia, senti que valeu a pena. Gosto muito de ver interpretação teatral por crianças e jovens. Parece que tem um quê de espontaneidade que encanta.

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