Falei na última postagem da gana de Lelê por chocolate e, desde domingo que ela não dá sossego aos prazeres chocô. Mas, como tudo de mais é veneno, essa chocolatada toda acabou fazendo-lhe mau, muito mau. Ontem a menina quase se acaba de tanto vomitar e defecar. E tome chá, e tome cuidado da mamãe e do papai. De madrugada o papai acorda e vai ver a filha, que também se acorda e vai ao banheiro, mas já está bem melhor. Quando falamos que ela exagerou na dose, no amor ao chôco, ela pede desesperadamente que não mais repitamos isso. A dor de consciência dela só agora chegou, sem açúcar e sem cor de chocolate, mas com a cor esverdeada do chá, com a cor amarelada de sua fisionomia, com a dor de preocupação da mamãe, do papai. Ela errou na dose, mas só este ano, porque na próxima páscoa o prazer, a gula, o desespero por um naco da amêndoa de cacau falará mais alto, porque serão irresistíveis as embalagens dos produtos de chocolates, serão sedutoras as propagandas, serão tentadoras as ofertas a preços baixos, e, quiçá, ela não erre mais uma vez. É não ver para não conferir.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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