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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Fábrica de chocolate

Falei na última postagem da gana de Lelê por chocolate e, desde domingo que ela não dá sossego aos prazeres chocô. Mas, como tudo de mais é veneno, essa chocolatada toda acabou fazendo-lhe mau, muito mau. Ontem a menina quase se acaba de tanto vomitar e defecar. E tome chá, e tome cuidado da mamãe e do papai. De madrugada o papai acorda e vai ver a filha, que também se acorda e vai ao banheiro, mas já está bem melhor. Quando falamos que ela exagerou na dose, no amor ao chôco, ela pede desesperadamente que não mais repitamos isso. A dor de consciência dela só agora chegou, sem açúcar e sem cor de chocolate, mas com a cor esverdeada do chá, com a cor amarelada de sua fisionomia, com a dor de preocupação da mamãe, do papai. Ela errou na dose, mas só este ano, porque na próxima páscoa o prazer, a gula, o desespero por um naco da amêndoa de cacau falará mais alto, porque serão irresistíveis as embalagens dos produtos de chocolates, serão sedutoras as propagandas, serão tentadoras as ofertas a preços baixos, e, quiçá, ela não erre mais uma vez. É não ver para não conferir.

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