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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Villa-Lobos e Carlos Gomes

Depois da última aula do Kumon passamos no supermercado para comprarmos pão e no caixa tinha algumas revistas à venda. Chamou-nos atenção a revista Nova Escola, porque acompanhava um cd intitulado “Villa-Lobos e Carlos Gomes para Crianças”. Além dos autores clássicos despertou-nos também o valor da revista com o cd: dois reais e noventa centavos. Não era cd pirata, não era música pirata. Lelê foi até procurar confirmar o preço nas máquinas indicadoras de preços e confirmou-se o valor baratinho. Compramos, e ao chegarmos em casa fomos ouvir o que Lobos e Gomes tinham arranjados para as crianças. De antemão eu já previa que Lelê não iria gostar quando lhe falei que as músicas não era cantadas, ou seja, não tinham letras, eram músicas orquestradas. Dito e feito, apesar de que as músicas fazem partem do universo folclórico infantil. As interpretações de Villa-Lobos eram: Todo Mundo Passa; O Cravo Brigou com a Rosa; A Canoa Virou; Carneirinho, Carneirão e Cai, Cai Balão. Na interpretação de Carlos Gomes são: A Cayumba; Morro Alto; Saltinho; Quimgombô e Final. Eu gostei porque as músicas estavam realmente vestidas de sonoridades infantis. Algumas até pareciam músicas provocativas, lúdicas, brincalhonas. Tinha música que sugeria que a batuta era de Hermeto Pascoal. Tudo bem, Lelê pode não gostar agora nessa sua fase de vida, mas quem sabe depois ela passe a apreciar. Música clássica, ou autores clássicos - batendo agora no velho refrão - não tem divulgação na programação radiofônica, então não seria de se estranhar que Lelê passasse a apreciar esse estilo de música de uma hora para outra, se não for apreciada em casa.

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